terça-feira, 19 de julho de 2011


Não vos vou estar aqui a encher de fotos do festival, porque são milhentas e não sei escolher as melhores para vos mostrar.
Mas sim, vou falar-vos do que vivi naqueles que foram uns dos melhores dias da minha vida, devido às experiências, aos concertos e aos laços que se criam e se reforçam.
Começamos a aventura no dia 13, a montar tenda no meio de milhares de tendas que já lá estavam, mas conseguimos e seguimos para a festa de recepção ao campista. No dia seguinte fomos para a praia cedinho, demos à vontade ao sol para nos dar uma corzinha e de tarde, depois de um almoço no psicológico e um banho de água gelada, fomos para a frente do palco para ver, acima de tudo, The Kooks. E vi, na segunda fila, e adorei. Depois foi altura de ir à TMN buscar lenços para nos proteger de pó no nariz e siga ver Lykke Li, e que concerto, meu deus. Cheia de energia, fez-me saltar ao som de 'Youth knows no pain' ou 'Dance dance dance'. Ainda vimos Artic Monkeys ao longe e decidimos ir dormir que o nosso corpo já não aguentava mais.
No dia seguinte a praia lá nos chamou outra vez de manhã e seguimos no autocarro descapotável, descemos a duna e passado algumas horas lá fui para a fila da casa de banho, e sim, fiquei lá uma hora à espera. De tarde era altura de ir para o recinto, ver Noiserv com a Ana e ir conhece-lo mais tarde, passear por lá, ver o que se passava, e ao fim da noite aturar o concerto chato de Portishead e delirar com Arcade Fire, onde cantei a plenos pulmões a 'Rococo'.
No último dia acordei super feliz, sim, finalmente era o dia de Brandon Flowers. Os escaldões não nos deixaram ir à praia e ficamos pelo recinto a conviver. Às 15.30h fui para as grades do palco, passado pouco tempo estava a correr para chegar à primeira fila. Falso alarme. Tive que correr mais duas vezes para conseguir chegar ao lugar que tanto desejava (agradeço ao Tiago e ao Sandro por isso). Eram 16h, o concerto pelo qual eu esperava era às 20.15h e nesse dia o público decidiu não se sentar. Obrigada.
Levava um cartaz que dizia 'Take me to Las Vegas' e comecei a fazer amizades por ali, a Kika, o Zé, a Mariana e a Rita. Aturaram-me muito e quando finalmente ele entrou em palco eles aplaudiam-me a mim e não ao artista. Mesmo não estando ali para o ver eles apoiaram-no por minha causa.
Eu? Eu chorei do início ao fim. Sim, ele viu o meu cartaz e sorriu. Eu cantei, saltei e quando acabou o buraco no coração apareceu.
Lá saí da fila da frente e vi The Strokes ao longe, a abanar o capacete e a cantar.
O Festival tinha acabado e voltamos para as tendas.
No dia seguinte o cenário era de guerra. Lixo e lixo acumulado, tendas perdidas pelo campismo e toda a gente derrotada do cansaço.

Se valeu a pena? Valeu, fazia tudo outra vez, só tirava o pó, a água gelada do banho e o poço para onde tinhamos que fazer xixi.


Meco, Sol e Rock N' Roll!

2 comentários:

  1. Isso é que foi festival, mas já ouvi dizer que o pó estragou muito o festival. Mas pronto, vem agora para o festival da Caparica, loooove *

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  2. Por amor ao rock faz-se tudo =))))

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